Primeiro gostaria de deixar claro uma coisa: Não gosto dos EUA por várias razões e não compartilho do espirito de Vira-Latas que proclama tudo que vem de fora melhor que o que é brasileiro, pelo contrário, sou fanzaço do Folclore Brasileiro e o acho muito mal aproveitado, como vocês poderão conferir mais abaixo. Por hora, vamos a uma análise do que é o Halloween e o porque eu não concordo com a "raiva" que o mesmo causa em alguns brasileiros. 

Primeiro de tudo, o que é o Halloween? 

Quem tem medo do Saci?

EU TENHO!

Quem me conhece sabe que eu, em geral, dificilmente gosto de ver filmes da nova safra de terror. Por um lado, porque eu sou bem nostálgico (e chato, eu admito) e por outro que o cinema estadunidense, que domina o gênero, visa cada dia mais o lucro em detrimento a qualidade. Mas depois de toda a repercussão dessa tal "Annabelle" e sabendo que ela é sub-produto do bom "Invocação do Mal", eu resolvi dar uma chance. E posso dizer que achei...

"MAIS OU MEEEENOS...MAIS OU MEEENOSSS"

Admito que o filme me trouxe alguns sustos de esperança no início. A plástica por trás da boneca é ótima, pois mesmo antes de ser possuída ela já é bem maldita. Além disso os primeiros minutos, enquanto o casal ainda habita a casa nova, tem uma ambientação clássica com uma sonoplastia que deixa o espectador tenso e abusa dos sustos fáceis, ponto para o filme!

O problema é que após uma meia hora de película, tudo fica meio "xoxo" e isso quebra o clima que o filme construiu até ali. E como sempre pode piorar, após o casal chamar o padre local para intervir, o espirito que até então só mexia os objetos em casa e fechava a portas para assustar a protagonista, do nada ganha uma força tremenda, transformando tudo num cenário de Evil Dead! Essa é a última facada no cenário tenso do filme e em qualquer chance de eu avaliar positivamente o mesmo...

Por fim, não posso dizer que o filme é todo ruim. Apesar de ser uma mistura de Chucky com O Chamado, a obra tem seus méritos, mas nada que a torne uma obra prima a ser lembrada daqui duas ou três décadas...

BÔNUS: Não é novidade que o Sr. Abravanel, também conhecido como Silvio Santos (MAOÊÊÊÊ!), tem se aproveitado do cinema terror para fazer pegadinhas geniais! E Annabelle não seria diferente! Abaixo o que o véio doido aprontou usando a boneca do mal!


Ficha Técnica:

Nome Original: Annabelle
Ano de Lançamento: 2014
País de Origem: EUA
Diretor: John R. Leonetti
Elenco: Annabelle Wallis, Ward Horton, Alfre Woodard

Trailer:

                                    

Imagens:

A alguns anos atrás, vi pela primeira vez uma menção a esse filme, mas admito que nunca tive um interesse muito grande em assistir. Na semana passada, voltei a ver esse nome em uma lista sobre "os 5 filmes mais polêmicos" no Musica & Cinema e me interessei em finalmente ver. Não posso dizer que me arrependi, mas de uma hora e meia, perdi 90 minutos...

O filme não passa de um amontoado de cenas de sexo e violência amarrados por uma história arrastada, que só toma um folego meia boca lá pela metade do filme, e que só teve a "sorte" de ficar famoso por ser censurado e até proibido em vários países (inclusive Brasil), com isso é claro atiçou todo mundo, e quando foi liberado, todo mundo queria ver.

Minha opinião? Só assista se tiver tempo livre e muita curiosidade em ver a primeira obra do diretor novato Srđan Spasojević, que até hoje é (injustamente) comparada a clássicos como Cannibal Holocaust e Saló ou se for um entusiasta de filmes vindos de países pouco conhecidos, afinal não é todo dia que você pode ver um filme vinda Sérvia.

Trailer:



Screenshots:

Um jovem casal, Steve e Eileen estão prestes a realizar seu grande sonho – mudar-se para Nova York. Steve agora tem um novo emprego e Eileen quer ser atriz. Eles estão felizes com a nova vida e ainda por cima, por terem conseguido um ótimo aluguel por um apartamento no Brooklin, que já vem com a geladeira!

Para quem não está acostumado com o cinema Trash, um filme que utiliza uma geladeira como vilã principal pode parecer um pouco estranho de inicio, e realmente é! Mas esse tipo de "protagonista" é super comum no meio, tanto pelo elemento cômico que o gênero trás embutido em seu cerne, quanto pelo fato de objetos não cobrarem cachê (afinal temos de manter os custos de produção baixos).

Em A Geladeira Diabólica temos explicita a ideia do diretor de fazer um obra cômica, e é isso que transforma a coisa toda numa bomba de proporções catastróficas! A coisa é tão forçada, os diálogos são tão ruins e "engraçadinhos", os personagens são tão propositalmente mal-elaborados (um encanador boliviano que sonha em ser dançarino de flamenco, se veste como um motoqueiro do Village People e ainda assim é banca o conquistador...) que no fim se torna irritante!

Um clássico Trash é engraçado por ser levado a sério! Por mais absurda que seja uma situação (um faxineiro que cai numa lata de lixo tóxico e se torna um "super-herói", tomates que criam vida e curtem musica pop, um rato macaco da malásia que transforma pessoas em zumbis...) a dinâmica do filme deve  convencer o espectador de que a intenção do diretor é ser assustador, coisa que não temos nessa película...

Não que o filme seja de todo ruim, as cenas em que a geladeira engole suas vítimas até consegue tirar alguns sorrisos amarelos, mas o resto é tão ruim que esses pequenos momentos se perdem no limbo...



Trailer:

Screenshots:

Nota:

Cinco estudantes da Universidade de Michigan decidem passar um final de semana em uma casa isolada. Lá eles encontram o livro dos mortos, um documento que data da época da Babilônia e que está relacionado ao livro dos mortos egípcio. Enquanto vasculham a casa, eles encontram uma fita com alguns encantamentos demoníacos gravados e resolvem escutar. A partir de então eles são possuídos por espíritos, um a um todos são atormentados por uma força sobrenatural que transformará sua noite em um pesadelo sem fim.